Eu sempre fui muito criativa, sempre gostei de desenhar, de fazer trabalhos manuais. Quando surgiu a Internet eu fiquei encantada com o ambiente de blogs, então comecei a fuçar para ver como funcionava aquilo tudo. Foi aí que eu descobri o código-fonte, descobri o HTML, e comecei a fazer templates. Fazia a imagem no Photoshop 7.0, diagramava no HTML puro, abre e fecha tag… foi como comecei a criar algo mais voltado para o design — basicamente, na unha.
Quando fui me inscrever na faculdade, havia na época o Guia do Estudante — e lá eu vi que existia essa profissão, que se chamava webdesigner na época. Ao mesmo tempo, estudando as coisas que tinham a ver com aquilo, eu descobri o design. Naquele momento eu percebi que o design tinha mais a ver com o que eu queria do que o webdesign, porque ele ia além da interface de computador.
Denise Saito em casa. Foto: arquivo pessoal.
Não tenho uma história muito romântica, foi tudo superpragmático. Prestei vestibular no Mackenzie, passei e ali eu realmente encontrei o que eu queria fazer, que era uma coisa mais artística. Durante a faculdade, eu conheci os que seriam meus amigos mais próximos, que são os ARNOLD’s. Fundamos o Estúdio Arnold durante o curso — foi uma grande brincadeira, na verdade: fizemos um projeto juntos, criando um fanzine sobre o Arnold Schwarzenegger e viramos os ARNOLD’s.
No começo era um coletivo até que, em dado momento, abrimos uma empresa com sete sócios. Mais tarde, quando começamos a fazer freelas juntos, decidimos que éramos um estúdio. Virei designer e nem percebi, é uma coisa bem orgânica na minha vida.
Os “ARNOLD‘s” (2012). Foto: arquivo pessoal.
Não, nessa época eu era muito nova. Devia ter uns 13 ou 14 anos, não tinha nem condições de pensar em trabalhar. Era muito na base da curiosidade mesmo. Também não cheguei a trabalhar com programação, nunca me aprofundei. Sempre tive vontade, mas a verdade é que faltou incentivo. Acredito que eu teria essa habilidade bem desenvolvida se eu tivesse investido. Penso também que não fui para esse lado por ser uma coisa muito técnica — eu sempre tive esse lado mais artista, mais experimental.
Colagem de “Love is in The Cloud” por Denise Saito.
Tem algumas coisas que penso que podiam ser indícios. Lembro muito de desenhar plantas de apartamentos, quando era bem nova. Pensava que seria arquiteta, então fazia a planta baixa do apartamento onde morava, sem cálculo nem nada. Também criava a decoração dos sonhos do meu quarto, fazia uma perspectiva e ia desenhando. Outra coisa era a coleção de papéis de carta, acho que toda menina millennial teve uma. Eu era muito organizada, dividia por temas e por personagens. Cada personagem fazia parte de uma editoria diferente. Então já tinha essa coisa de organização muito latente, que é algo forte hoje. Também gostava muito de escrever, era a menina que fazia as redações e a professora elogiava.
Eu acho que a gente não tinha a menor noção do que estava fazendo. Sabe quando você é um jovem de 20 anos, acha muito legal fazer tudo aquilo, e de repente, está abrindo uma empresa com sete pessoas?
Eu tinha acabado de chegar de um intercâmbio na cidade do Porto, em Portugal, em 2010. O fanzine já existia, eles já formaram um grupo: eram várias pessoas da mesma faculdade, mas cada uma era de um ano diferente. Todos começamos a andar juntos, aquela coisa de grupinho de faculdade, a ficar muito amigos — e apareceram alguns trabalhos.
Um dos primeiros foi a identidade visual da Gralias, que é uma marca de roupa de duas estilistas, a Graziela e a Julia, que foi para a Casa de Criadores na época. Nós criamos essa identidade visual e aquele que foi um marco do tipo “estamos trabalhando juntos de verdade”. Ainda não era uma empresa, só um grupo de amigos fazendo algo legal, juntos.
Foi quando eu conheci o Felipe Rocha, que sempre admirei. Ele sempre foi o cara que tem aquela estética muito diferente, muito refinada, sempre foi até a minha referência. Era um aprendizado trabalhar com eles. Até hoje não acho que eu seja uma designer incrível, então é muito bom você trabalhar com gente que considera boa.
Da esquerda pra direita: Leonardo Sang, Lucas Andrade, Denise Saito, Guiliana Kolling, Victor de Bone, Murilo Fonseca, Ana Carvalho, Felipe Rocha. No Mackenzie (SP), 2012. Foto: arquivo pessoal.
Aí a coisa foi acontecendo, aparecendo mais clientes. O Felipe já trabalhava na CUBOCC enquanto estávamos na faculdade. Depois, quando ele estava na Fábrica, na Itália, me indicou para trabalhar na Flag. A gente tinha essa proximidade muito grande com aquela galera e os clientes vinham muito dali também. A coisa foi acontecendo e decidimos abrir uma empresa. Eu lembro até hoje de quando fomos até a casa do Lucas para isso, eram sete pessoas assinando o contrato social. Com o tempo, o grupo virou realmente um estúdio.
Na prática, porém, eu nunca fui 100% Arnold. Era como se fosse o meu hub de freelas, eu era Flag mais Arnold. A maioria das pessoas também tinha um emprego e fazia coisas no Arnold. Começamos a perceber que não fazia tanto sentido ter sete pessoas na sociedade. Limpamos o contrato e ficou só o Lucas, o Murilo e o Victor, que saiu quando foi morar uma época em Berlim. O estúdio acabou crescendo bastante nesse meio do caminho, eles têm outras pessoas trabalhando com eles como contratados. Mas nunca mudou aquela coisa do grupo de amigos, até hoje temos um grupo no WhatsApp e os encontros anuais.
É por essa história toda que digo que nunca fui 100% Arnold; sou de consideração porque é essa história de turma de amigos. Eu não sou, mas sou; eu sempre fui, mas nunca fui. Acho que isso fala muito sobre como as coisas acontecem na vida — de juntar pessoas muito legais, fazer coisas que não são oficiais, mas que contam muito sobre quem você é.
Posts de Instagram do Freela School.
Eu sempre tive muitos projetos pessoais, mas não planejados. Eram simplesmente reflexos de um momento da minha vida que eu estava fazendo algo e pensava que precisava, de alguma forma, colocar para fora alguma mensagem.
O meu primeiro projeto pessoal, que eu lembre, foi o Cem Saladas Sem Alface. Eu sou vegana há cinco anos, mas sempre fui saudável e, desde que me entendo por gente, sempre gostei de salada. As pessoas imaginavam que eu só comia alface e eu falava: “não, como muito mais do que salada”. Daí inventei esse projeto para criar cem receitas de saladas que não levassem alface. A partir daí eu comecei a exercitar essa coisa de produzir conteúdo, como se chama hoje em dia, nesses projetos menores. Depois eu tive o Veganmade, que era um blog de receitas veganas e sem glúten. Tudo vinha de uma inspiração especial. Eu entendia ter a oportunidade de passar algum tipo de informação e ajudar as pessoas de alguma forma.
Em seguida eu criei a Noco Nozco, que durou pouquíssimo tempo. Eu sou sagitariana, aquela pessoa que começa e não termina as coisas. Tinha feito uma viagem muito louca para a Islândia, voltei superinspirada e queria que as pessoas tivessem um gostinho da experiência que tive por lá. Daí eu criei esse projeto: um fanzine que era um desafio, digamos assim. Você passava por 30 dias e eram 26 perguntas e 4 desafios, então sempre no final da semana tinha um desafio de autoanálise. Ao mesmo tempo, criei um blog onde compartilhava as minhas experiências e convidava pessoas a compartilhar as experiências delas. Eu conversava com elas, fazia entrevistas e produzia os textos.
Cem Saladas Sem Alfaces ainda pode ser encontrado no Tumblr. Veja aqui.
De novo, parte muito de um lugar e de uma experiência que eu tive, que foi esse momento da Islândia. Eu falei: “cara, eu preciso levar as pessoas para perto dessa experiência”. Foi de onde eu criei um fanzine e um blog, as formas que entendi poder tangibilizar aquilo. Por incrível que pareça, hoje em dia eu sempre mando esse fanzine para os mentorados da Freela School. Tem essa coisa de entender quem você é. Muita gente pensa que o problema é profissional, mas ele pode estar muito no universo pessoal.
Depois eu tive o ASMANA, que foi um marketplace de mulheres microempreendedoras, convidada pela Juliana Fernandes. Entrei como sócia, criei toda a identidade visual e direção criativa e também ajudava um pouco na operação. Na sequência, criei a Freela School.
Vejo a importância de fazer tudo isso porque até hoje — esse projeto das saladas foi em 2015, 2016 — as pessoas lembram. Assim, elas sabem que eu tenho esse lado de criar coisas, que eu sou empreendedora. Principalmente sendo freela, essa jornada agregou muito na construção da minha imagem.
Com certeza foi minha passagem pela Flag. Até então eu não tinha trabalhado em muitos lugares assim, foi uma virada de chave. Conheci muita gente incrível e comecei a construir a minha forma única e autêntica de trabalhar. Foi nessa fase que eu entendi quem eu sou, o que eu tenho de bom e como posso colocar isso no meu trabalho. Foi um momento de entender a minha autogestão, como eu liderava projetos, como eu tomava a frente de processos. Comecei a criar a minha forma de trabalhar e entender como funciono comigo mesma.
Entrei na Flag em 2012, tinha 21 anos. Era inspirador você estar num ambiente em que todo mundo é incrível e qualquer pessoa que você conversa tem coisas legais para falar e coisas incríveis para mostrar. Foi extremamente importante estar num ambiente tão frutífero e inspirador nesse começo.
Eu sempre me vi como não tão boa, acho que até hoje eu me vejo assim. Então é ótimo, pois é um ambiente que te incentiva a querer melhorar e continuar evoluindo. Até hoje a rede que eu fiz na Flag é o que me traz clientes como freela, é o que me dá visibilidade. Considero que isso mudou muito a minha carreira e me ajudou a chegar onde eu estou hoje.
Eu penso que tenho pouquíssimo tempo livre. Nunca consegui ficar totalmente sem fazer nada, por isso crio um monte de projetos. O que eu vejo é que tenho o tipo de tempo que eu enfio um monte de projeto, que eu arranjo coisa para fazer; e tenho o tempo livre de verdade, que é quando cuido de mim e faço as coisas que gosto — ou simplesmente não faço nada.
O tempo livre útil, que é o que eu uso para Freela School hoje em dia, é o que eu gosto de investir em algo que não seja o meu trabalho, porque eu tenho um retorno não financeiro. A Freela School dá um pouco de dinheiro, sim, mas é para se pagar. Eu não faço pela grana, faço porque realmente gosto e acredito.
Então, acredito que esse tempo livre que eu coloco entre aspas… vai muito por esse caminho, de pegar o tempo que não estou trabalhando e colocar alguma energia que vai além do “gerar dinheiro”. Eu gosto de ser designer, mas sou designer para ganhar dinheiro, não para salvar o mundo. Para isso, eu posso mais com a Freela School.
Olha, organização é uma coisa muito importante para mim. E não falo só da organização física, do espaço em que você vive. Considero que tem muito a ver com planejamento e autoconhecimento. Quando falo de autoconhecimento é sobre você entender a sua própria organização — de quem você é, o que você quer e onde quer chegar. Eu vejo que as pessoas são muito caóticas, elas não fazem ideia dessas separações nem dessas respostas.
A minha organização que não é física está muito nesse lugar, eu sempre tive muita clareza das coisas. Se fizesse uma analogia, eu sou um quarto que está muito organizado. Então consigo ver quais são os espaços livres, onde está cada livro que eu preciso encontrar, fica fácil de acessar o que preciso. Há pessoas que são muito caóticas, então isso fica mais difícil. Por isso dou essa importância: organização está em tudo o que eu faço, em tudo o que eu penso.
Mas o meu pensamento já é organizado assim, sabe? Uma vez eu fiz um trabalho na Islândia. Você tinha que contar a história da sua vida para outra pessoa, pegar essa história e fazer algo com ela. Podia ser uma instalação, uma pintura, um vídeo, um poema… Eu fiz um infográfico. Um dos donos da escola falou assim: “você tem a capacidade de organizar o inorganizável”.
Isso foi uma luz que ele colocou na minha vida. A organização, para mim, está muito mais no entender a sua vida, a sua existência, as suas metas, onde você quer ir. Conseguir olhar para isso de uma forma clara. Muito mais do que ser a Marie Kondo que coloca as coisas em ordem no armário, sabe?
Denise organizou e detalhou o seu faturamento em 2020 e compartilhou no Freela School. “Quando foi a última vez que você falou abertamente sobre dinheiro? Contou pros amigos ou pra família quanto você ganha? Ouviu seus colegas de profissão falando sobre seus salários? Pois é, a gente não faz isso.” Veja aqui.
Tem, sim, uma influência grande. Mas a Freela School nasceu pelo mesmo motivo que todos os outros projetos nasceram: uma necessidade pessoal, mas que entendo ser de outras pessoas também. Algo que eu acreditava necessário ser feito e não estava sendo feito.
O que me inspirou, na verdade, foi o quanto eu sofri há cinco anos, quando me tornei freela — não tinha esse grande movimento de iniciativas, de Instagram, de YouTube, de blogs sobre coisas da vida profissional. Então eu fiquei muito desamparada, sem saber exatamente o que fazer. Nasceu dessa minha necessidade de dar acesso às informações que não tive. Eu queria ajudar as pessoas que passaram pelo mesmo que eu passei. Teve um momento chave, quando tive um aperto financeiro e passei por dificuldades que nunca tive antes. Naquele momento eu aprendi muita coisa, fui atrás de informação, li muitos livros, vi muitos vídeos de YouTube. E entendi que a organização financeira é muito importante para qualquer pessoa no mundo. Mas, para quem é freela, é ainda mais.
Freela School.
Com certeza. Essa questão não é natural na maioria das vezes, é algo que você aprende a gerenciar na sua vida. Poucas pessoas nascem com essa organização nata, a vida é que obriga. Então, quando você é freela, é obrigado a fazer essa organização financeira. É obrigado a fazer propostas e entender quais são os seus valores e a lidar com coisas que não tem costume.
Falando um pouco do lado mais pessoal, que é essa organização etérea que eu citei, as pessoas também não estão acostumadas a organizar a própria vida, a entender os próximos passos, a fazer esse planejamento. Essa pode ser uma forma de resumir o guarda-chuva dos problemas que elas trazem.
Também não é nada na linha “se você resolver essa organização, será bem-sucedido”. São muitos fatores, você pode ser a pessoa mais organizada, ter tudo no lugar, entender o que quer, onde quer chegar… mas se não tem cliente, não vai chegar lá, não é? E como conseguir clientes, são várias outras questões.
Então penso ser uma peça muito importante do quebra-cabeça: quando você tem clareza de tudo isso e consegue se organizar e colocar as coisas no lugar, fica mais fácil de ter acesso aos clientes e gerenciar o processo. Mas não acho que seja a única peça. Tem outras coisas que também são tão importantes quanto.
Esse foi meu primeiro projeto que durou mais que seis meses. Todos os outros duraram bem pouco, pois nasceram para ser algo pontual. Então, para mim, é uma grande conquista ver tudo crescendo. Oficialmente, eu considero que a Freela School existe desde julho de 2020, porque antes disso ela tinha outro nome, outro propósito. Não era um formato de escola propriamente dito, era só uma conta no Instagram. Em seis meses muita coisa aconteceu, cresceu e ainda tem potencial. Porque é exatamente isso que você falou: ganhou visibilidade, as pessoas se identificaram e isso vai continuar.
A Freela School nasceu como um curso, daí acabei com o curso e abri tudo no YouTube. A minha ideia para 2021 é fazer uma versão 2.0 desse curso, que eu pretendo lançar em abril, e fazer mais de uma vez por ano. Não vai ser algo que a pessoa pode comprar a qualquer momento, serão edições fixas. Pretendo fazer três vezes neste ano, se os planetas se alinharem e a coisa rolar.
Denise foi selecionada para a lista “30 jovens que lutaram para mudar a indústria da comunicação em 2020” do Papel & Caneta, elaborado por André Chaves. Veja mais.
Além do curso, outras coisas já estão em andamento. Tem o podcast, que eu vou fazer em parceria com um projeto que já existe. Estou revendo o formato da mentoria, que, como tudo que faço, não é definitivo. Comecei a mentoria porque eu sempre quis muito fazer, entender o funcionamento disso. É muito gratificante ver as pessoas evoluindo no processo delas e aprendendo; mas é cansativo, drena muita energia, pois é uma troca imensa.
Então estou revendo o formato também, entendendo o quanto consigo fazer por mês, por semana. Acho que eu não volto a fazer as lives no formato que fazia no ano passado, era um ritmo muito frenético. Estou pensando em outros formatos, trazer conteúdos também em forma de entrevista. Convidando pessoas que sejam freelas de diversas áreas, pois penso que é sempre válido trazer outras experiências; assim como empreendedores da área que não sejam freelas, mas que tenham conhecimentos válidos para as pessoas que são autônomas.
Eu imagino que esse ano vai trazer muitas coisas boas e até inesperadas, que vão acontecer no meio do caminho. Também estou focando bastante em fazer parcerias e me unir com outras pessoas.
A verdade é que olho com muita leveza. Eu não me coloco esse peso, de que vou definir o futuro dela. Prefiro focar no sentido de que estou ajudando a acessar os lugares que ela deveria acessar sozinha. Eu nunca vou falar “faça isso”, a pessoa precisa fazer pela própria iniciativa e vontade. O que eu faço é abrir as portas, ou talvez as janelas, para ela conseguir enxergar melhor. Acredito que há uma similaridade muito grande com o processo terapêutico, que é de você fazer a pessoa entrar em lugares para que ela perceba algo que não realizaria sozinha. Parece uma grande responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, se você pensar que está ativando e não empurrando, não induzindo a nada, não é tanta responsabilidade assim.
Eu vejo que o meu processo é uma mistura de coaching, digamos assim, que tem mais a ver com a vida profissional, e de uma terapia, de certa forma, indo para esse lado de autoconhecimento. Essa junção faz muito sentido quando se pensa que somos os dois, não existe separação entre profissional e pessoal. A sua vida pessoal influencia diretamente na sua profissão, que influencia na sua qualidade de trabalho.
Então, quando eu converso com a pessoa, eu pergunto de tudo. Não só do ofício, eu gosto de saber o que ela faz quando está livre, dos hobbies, das influências, do que faria se não tivesse que ganhar dinheiro. Porque tudo isso ajuda a chegar nesse lugar que ela precisa chegar.
Freela School no Instagram. @freela_school
Eu acho que a coisa mais importante para você empreender é você ter um porquê. Não adianta nada você fazer algo sem ter um motivo real para aquilo. O como, eu sempre fui descobrindo no meio do caminho. Nunca fiz aula de gestão, nunca estudei empreendedorismo, nunca fiz uma aula de administração. Eu não sei fazer essas coisas, propriamente ditas. Então minhas iniciativas sempre nasceram do porquê e a partir disso eu pensava: como vou resolver essa pergunta ou resolver esse problema? Naturalmente, as respostas aparecem.
Para uma pessoa que quer empreender, ela pode conversar com um monte de pessoas para ter inspirações, pode ler um monte de livros, pode assistir um monte de vídeos. O que mais vai ajudar é: arregaçar as mangas e começar. Eu realmente penso que a melhor forma de empreender é começar empreendendo.