Entrevistas

Conheça profissionais, projetos e ideias que se destacaram no Brasil e no mundo através de entrevistas exclusivas.

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Denise Saito →

“Eu nunca vou falar ‘faça isso’, a pessoa precisa fazer pela própria iniciativa e vontade. O que eu faço é abrir as portas, ou talvez as janelas, para ela conseguir enxergar melhor. Acredito que há uma similaridade muito grande com o processo terapêutico, que é de você fazer a pessoa entrar em lugares para que ela perceba algo que não realizaria sozinha. Parece uma grande responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, se você pensar que está ativando e não empurrando, não induzindo a nada, não é tanta responsabilidade assim.”

Alles Blau →

“Eu gosto de desenhar, a Julia gosta de construir. Juntas vamos esticando a corda até o próximo ponto, bordando, emendando, colando, fazendo pontes. Queremos ser claras, comunicativas e eficientes, mas também queremos inserir brilho, loucura e sedução nas nossas criações. Queremos que os processos sejam justos, que as pessoas fiquem felizes, que as coisas façam sentido.”

Lebassis →

“Quando mais novo, sempre me foi apontado que ser do jeito que sou era motivo de vergonha. Ser viado, não poder deixar o meu cabelo crescer; gostar de Sandy & Junior sendo homem, gostar de vestir as coisas que eu visto, ler o que eu leio, fazer o design que eu quero fazer. E, por muito tempo, acreditei que essas coisas poderiam me atrapalhar profissionalmente.”

Cacá Barabás →

“Estar em uma empresa de produto é, de fato, se colocar no lugar do consumidor. Não que a Publicidade não faça isso, mas trabalhar internamente e falar diretamente com os clientes faz com que a gente crie um respeito imenso por quem está do outro lado.”

Polar, Ltda. →

“A afinidade cresceu com o tempo e com a convivência percebemos que os estúdios compartilhavam ambições e planos semelhantes. Além disso, temos entre nós perfis complementares, não apenas como designers mas também como gestores. Logo, entendemos que uma união traria benefícios em muitos sentidos.”

Guilherme Falcão →

“Tinha também uma crítica muito grande ao modelo acadêmico tradicional, de como muitas vezes parece que é apenas uma instituição interessada em manter a si própria como instituição, e não formar as pessoas com as quais entra em contato. Essa crítica à manutenção de estruturas de poder é parte do que me incomoda no ensino tradicional também.”

Tereza Bettinardi →

“De uns tempos pra cá, a gente percebeu que a humanidade tem se mostrado bastante ineficiente em aprimorar uma tecnologia humana inventada há mais 3 mil anos: a democracia. Então eu acho até um pouco ingênuo quando designers gráficos propõem eventos ou exposições para expressar o desejo de construir um mundo melhor.”

Porto Rocha →

“Porto Rocha é um estúdio de design com uma estrutura pequena, mas com o desejo de trabalhar com projetos, marcas e pessoas de muito impacto. A gente acredita que bom design deve ser acessível a todos.”

Estúdio Arco →

“Por mais que tenhamos uma paixão individual pelo design e expectativas de como ver os projetos serem realizados, design é o nosso trabalho, os projetos não são só sobre nós, não acho que devem ser desenvolvidos apenas ao nosso favor, portanto devem atender e comunicar com seu público.”

Webflow →

“É indiscutível que a tecnologia melhorou a vida das pessoas. Além de transmitir informação e conhecimento, o impacto dela na humanidade é imensurável. Devemos tudo isso aos nossos amigos programadores.”

Vitor Carvalho →

“Tenho interesse por estruturas que evoluem de ideias que de alguma forma estão relacionadas ao material com o qual eu estou trabalhando. Sendo assim, minha tendência é dizer que a parte mais importante do processo é buscar entender o conteúdo.”

Estúdio Daó →

“Temos vários interesses que orbitam o universo do estúdio e gostamos de fazer coisas que não necessariamente têm relação com o trabalho (…) Acredito que esses interesses contribuem com nossa formação como cidadãos e isso pode acabar se refletindo em nossa atuação profissional.”

Saint Studio →

“Questionando coisas do cotidiano, nos aprofundamos no conceito que acabou se tornando de fato o nosso estilo de vida. Nos dias atuais, principalmente com o excesso de informação que somos expostos diariamente, acreditamos que o minimalismo seja o respiro que buscamos, principalmente em uma cidade como São Paulo.”

Anywhere →

“Para conseguirmos trabalhar com profissionalismo e qualidade, enquanto nos desenvolvendo como designers independentes, a natureza nômade do nosso estúdio nos instiga a pensar em novas formas de lidar com nossos clientes, de se fazer um projeto ou adaptar o processo à um contexto específico.”

Adam Robbins →

“O que eu quero dizer é que eu aprendi a ter confiança para tomar decisões desde cedo, me jogando em todas as situações, independentemente da experiência, e não tendo medo do resultado.”

Diego Tramontin →

“Acho muito importante essa busca por superação, autodesenvolvimento, testar limites, buscar novas experiências que vão somar no seu trabalho e te destacar entre os demais. Não existe nada de errado em querer ser melhor sempre, desde que você faça isso com respeito, humildade e responsabilidade.”

Movimento UX →

“Acredito que precisamos entender mais sobre o Brasil e sobre o brasileiro. Trabalhar com UX é muito mais do que investigar a experiência com a interface, o fluxo e a plataforma. É buscar entender as necessidades reais das pessoas. Para isso, precisamos investir mais em pesquisa para entender melhor o contexto cultural, social e econômico no qual estamos inseridos.”

Ângelo Maximiano →

“Por causa da minha mãe, eu assimilo muito mais sua postura perante situações, o respeito e a humildade – ela é uma das pessoas mais humanas que conheço.”

Rodrigo Grundig →

“Era o combo perfeito para o produto que queríamos criar: alguém com background financeiro, outro em design e outro em desenvolvimento. Estes são os três pilares que guiam o Warren desde sua concepção.”

Refúgio Criativo →

“Viver o momento presente é estar inteiro e esse sentimento é um gatilho importante na busca por idealizações pessoais, aquilo que cada um julga importante. A partir daí a entrega toma outras proporções e o empenho no que se faz é potencializado.”

Carta & Carta →

“Foi o jornalismo que me guiou para o design editorial, e foi na correria das redações que aprendi como isso funcionava. Havia muita confusão neste período.”

A Color Bright →

“A Color Bright foi fundada por designers. Design é o que guia nossa maneira de pensar. Amamos obssessivamente nosso papel nesse mundo dominado pela experiência do consumidor.”

Yuin Chien →

“Depois do Creative Lab, fiquei envolvida numa força tarefa para criar guidelines de design dos produtos da empresa, que foi uma grande iniciativa de Larry Page para unificar a marca Google.”

Standards Manual →

“Eu admiro de verdade um Designer que consegue ter tudo aprovado numa grande corporação. Mesmo que não seja a ideia mais avançada ou o trabalho mais criativo.”

Quadra Collective →

“Acreditamos que o minimalismo nos poupa da grande quantidade de informação e comunicação visual pesada a que somos expostos todos os dias.”

André do Amaral →

“Liderança pra mim é você dar liberdade com responsabilidade. Acho que todos no time tem algo para somar. O que sempre me frustrou, foi o chefe “bam-bam-bam” que acha que só a idéia dele é importante.”

Marco Vincit →

“Fiz projetos muito legais e conheci muita gente que eu não imaginava conhecer. Queria uma forma de presentear meus parceiros e amigos com algo personalizado, que marcasse este ano.”

Guilherme Neumann →

“Nubank é uma start-up de tecnologia financeira fundada por David Vélez. A empresa que tem base em São Paulo desde 2013, tem como seus pilares a tecnologia, design e data science.”

Camila Chisini →

“Nós entendemos o design como uma forma de pensar e projetar experiências relevantes e positivas na vida das pessoas, de maneira a criar vínculos fortes entre marcas/produtos/serviços e seu público.”

Colorblindness App →

“Uma vez escrevi um artigo sobre como é minha vida sendo daltônico e designer, muitas situações constrangedoras e alguma engraçadas.”

Sweety & Co →

“Nossa proposta sempre foi ter uma identidade própria para que de alguma forma pudéssemos ser reconhecidos por isso. Os clientes que chegam ao nosso estúdio buscam nossa forma de interpretar o produto deles.”

Bruno Miranda →

“Eu sou o cara dentro desse corpo, com uma mão destra que gosta de ilustrar. Bruno Miranda, 24 anos, artista e ilustrador freelancer, nascido no caos de São Paulo. Minha piração é comer pizza e jogar video game.”

David Vale →

“O Sound City Project nasceu de uma idéia simples e fomos construindo e adequando o projeto de acordo com as necessidades.”

Diogo Akio →

“Desde que surgiu a possibilidade de desenvolver o projeto, a expectativa interna (na Quadra) com a qualidade do projeto era muito grande. Apesar da grande responsabilidade, a melhor estratégia encontrada foi arriscar.”

JP Teixeira →

“O único motivo que eu fiz o protótipo do IMDB chama-se “Exercício”. Acho fundamental um designer exercitar continuamente, buscar melhorar seus pontos fracos, testar novas opções, enxergar o design digital de uma maneira mais ampla, sem interferência de superiores, clientes, stakeholders, deadline.”

George Kvasnikov →

“Baseado nos cases de usuários, nós fizemos vários brainstorms de novas ideias e melhorias, apenas pondo no papel. Daí, selecionamos algumas ideias e deixamos somente as mais importantes entre elas.”