Conheça profissionais, projetos e ideias que se destacaram no Brasil e no mundo através de entrevistas exclusivas.
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“Eu nunca vou falar ‘faça isso’, a pessoa precisa fazer pela própria iniciativa e vontade. O que eu faço é abrir as portas, ou talvez as janelas, para ela conseguir enxergar melhor. Acredito que há uma similaridade muito grande com o processo terapêutico, que é de você fazer a pessoa entrar em lugares para que ela perceba algo que não realizaria sozinha. Parece uma grande responsabilidade, mas, ao mesmo tempo, se você pensar que está ativando e não empurrando, não induzindo a nada, não é tanta responsabilidade assim.”
“Eu gosto de desenhar, a Julia gosta de construir. Juntas vamos esticando a corda até o próximo ponto, bordando, emendando, colando, fazendo pontes. Queremos ser claras, comunicativas e eficientes, mas também queremos inserir brilho, loucura e sedução nas nossas criações. Queremos que os processos sejam justos, que as pessoas fiquem felizes, que as coisas façam sentido.”
“Quando mais novo, sempre me foi apontado que ser do jeito que sou era motivo de vergonha. Ser viado, não poder deixar o meu cabelo crescer; gostar de Sandy & Junior sendo homem, gostar de vestir as coisas que eu visto, ler o que eu leio, fazer o design que eu quero fazer. E, por muito tempo, acreditei que essas coisas poderiam me atrapalhar profissionalmente.”
“Estar em uma empresa de produto é, de fato, se colocar no lugar do consumidor. Não que a Publicidade não faça isso, mas trabalhar internamente e falar diretamente com os clientes faz com que a gente crie um respeito imenso por quem está do outro lado.”
“A afinidade cresceu com o tempo e com a convivência percebemos que os estúdios compartilhavam ambições e planos semelhantes. Além disso, temos entre nós perfis complementares, não apenas como designers mas também como gestores. Logo, entendemos que uma união traria benefícios em muitos sentidos.”
“Tinha também uma crítica muito grande ao modelo acadêmico tradicional, de como muitas vezes parece que é apenas uma instituição interessada em manter a si própria como instituição, e não formar as pessoas com as quais entra em contato. Essa crítica à manutenção de estruturas de poder é parte do que me incomoda no ensino tradicional também.”
“De uns tempos pra cá, a gente percebeu que a humanidade tem se mostrado bastante ineficiente em aprimorar uma tecnologia humana inventada há mais 3 mil anos: a democracia. Então eu acho até um pouco ingênuo quando designers gráficos propõem eventos ou exposições para expressar o desejo de construir um mundo melhor.”
“Porto Rocha é um estúdio de design com uma estrutura pequena, mas com o desejo de trabalhar com projetos, marcas e pessoas de muito impacto. A gente acredita que bom design deve ser acessível a todos.”
“Por mais que tenhamos uma paixão individual pelo design e expectativas de como ver os projetos serem realizados, design é o nosso trabalho, os projetos não são só sobre nós, não acho que devem ser desenvolvidos apenas ao nosso favor, portanto devem atender e comunicar com seu público.”
“É indiscutível que a tecnologia melhorou a vida das pessoas. Além de transmitir informação e conhecimento, o impacto dela na humanidade é imensurável. Devemos tudo isso aos nossos amigos programadores.”
“Tenho interesse por estruturas que evoluem de ideias que de alguma forma estão relacionadas ao material com o qual eu estou trabalhando. Sendo assim, minha tendência é dizer que a parte mais importante do processo é buscar entender o conteúdo.”
“Temos vários interesses que orbitam o universo do estúdio e gostamos de fazer coisas que não necessariamente têm relação com o trabalho (…) Acredito que esses interesses contribuem com nossa formação como cidadãos e isso pode acabar se refletindo em nossa atuação profissional.”
“Questionando coisas do cotidiano, nos aprofundamos no conceito que acabou se tornando de fato o nosso estilo de vida. Nos dias atuais, principalmente com o excesso de informação que somos expostos diariamente, acreditamos que o minimalismo seja o respiro que buscamos, principalmente em uma cidade como São Paulo.”
“Para conseguirmos trabalhar com profissionalismo e qualidade, enquanto nos desenvolvendo como designers independentes, a natureza nômade do nosso estúdio nos instiga a pensar em novas formas de lidar com nossos clientes, de se fazer um projeto ou adaptar o processo à um contexto específico.”
“O que eu quero dizer é que eu aprendi a ter confiança para tomar decisões desde cedo, me jogando em todas as situações, independentemente da experiência, e não tendo medo do resultado.”
“Acho muito importante essa busca por superação, autodesenvolvimento, testar limites, buscar novas experiências que vão somar no seu trabalho e te destacar entre os demais. Não existe nada de errado em querer ser melhor sempre, desde que você faça isso com respeito, humildade e responsabilidade.”
“Acredito que precisamos entender mais sobre o Brasil e sobre o brasileiro. Trabalhar com UX é muito mais do que investigar a experiência com a interface, o fluxo e a plataforma. É buscar entender as necessidades reais das pessoas. Para isso, precisamos investir mais em pesquisa para entender melhor o contexto cultural, social e econômico no qual estamos inseridos.”
“Por causa da minha mãe, eu assimilo muito mais sua postura perante situações, o respeito e a humildade – ela é uma das pessoas mais humanas que conheço.”
“Era o combo perfeito para o produto que queríamos criar: alguém com background financeiro, outro em design e outro em desenvolvimento. Estes são os três pilares que guiam o Warren desde sua concepção.”
“Viver o momento presente é estar inteiro e esse sentimento é um gatilho importante na busca por idealizações pessoais, aquilo que cada um julga importante. A partir daí a entrega toma outras proporções e o empenho no que se faz é potencializado.”
“Foi o jornalismo que me guiou para o design editorial, e foi na correria das redações que aprendi como isso funcionava. Havia muita confusão neste período.”
“A Color Bright foi fundada por designers. Design é o que guia nossa maneira de pensar. Amamos obssessivamente nosso papel nesse mundo dominado pela experiência do consumidor.”
“Depois do Creative Lab, fiquei envolvida numa força tarefa para criar guidelines de design dos produtos da empresa, que foi uma grande iniciativa de Larry Page para unificar a marca Google.”
“Eu admiro de verdade um Designer que consegue ter tudo aprovado numa grande corporação. Mesmo que não seja a ideia mais avançada ou o trabalho mais criativo.”
“Acreditamos que o minimalismo nos poupa da grande quantidade de informação e comunicação visual pesada a que somos expostos todos os dias.”
“Liderança pra mim é você dar liberdade com responsabilidade. Acho que todos no time tem algo para somar. O que sempre me frustrou, foi o chefe “bam-bam-bam” que acha que só a idéia dele é importante.”
“Fiz projetos muito legais e conheci muita gente que eu não imaginava conhecer. Queria uma forma de presentear meus parceiros e amigos com algo personalizado, que marcasse este ano.”
“Nubank é uma start-up de tecnologia financeira fundada por David Vélez. A empresa que tem base em São Paulo desde 2013, tem como seus pilares a tecnologia, design e data science.”
“Nós entendemos o design como uma forma de pensar e projetar experiências relevantes e positivas na vida das pessoas, de maneira a criar vínculos fortes entre marcas/produtos/serviços e seu público.”
“Uma vez escrevi um artigo sobre como é minha vida sendo daltônico e designer, muitas situações constrangedoras e alguma engraçadas.”
“Nossa proposta sempre foi ter uma identidade própria para que de alguma forma pudéssemos ser reconhecidos por isso. Os clientes que chegam ao nosso estúdio buscam nossa forma de interpretar o produto deles.”
“Eu sou o cara dentro desse corpo, com uma mão destra que gosta de ilustrar. Bruno Miranda, 24 anos, artista e ilustrador freelancer, nascido no caos de São Paulo. Minha piração é comer pizza e jogar video game.”
“O Sound City Project nasceu de uma idéia simples e fomos construindo e adequando o projeto de acordo com as necessidades.”
“Desde que surgiu a possibilidade de desenvolver o projeto, a expectativa interna (na Quadra) com a qualidade do projeto era muito grande. Apesar da grande responsabilidade, a melhor estratégia encontrada foi arriscar.”
“O único motivo que eu fiz o protótipo do IMDB chama-se “Exercício”. Acho fundamental um designer exercitar continuamente, buscar melhorar seus pontos fracos, testar novas opções, enxergar o design digital de uma maneira mais ampla, sem interferência de superiores, clientes, stakeholders, deadline.”
“Baseado nos cases de usuários, nós fizemos vários brainstorms de novas ideias e melhorias, apenas pondo no papel. Daí, selecionamos algumas ideias e deixamos somente as mais importantes entre elas.”